quarta-feira, 29 de junho de 2011

Forças Eletromagnéticas

       Nós, seres humanos, e todos os animais e plantas, além dos objetos, possuímos massas e estamos sujeitos à força gravitacional do planeta Terra. O que impede que sejamos todos aglomerados em torno do núcleo terrestre em uma única massa disforme? O que mantém nossos corpos coesos?

        Também é fato que a maior parte da matéria é constituída de espaços vazios (basta vermos o modelo atômico clássico e compararmos as distâncias entre prótons e nêutrons com os elétrons). Então, o que impede que um bloco de madeira atravesse uma mesa por entre esses espaços vazios? A resposta a todas essas perguntas é a existência de outro tipo de interação entre os corpos: a força eletromagnética.

        A força eletromagnética é um tipo de interação que envolve diretamente as seguintes partículas elementares: prótons e elétrons. Mas é importante destacar que, de uma forma ou de outra, essa interação atinge todas as outras partículas conhecidas, com exceção do gráviton e do neutrino. A partícula mediadora da força eletromagnética é o fóton (uma forma de descrever a luz como partículas indivisíveis). Qualquer objeto ou corpo com carga elétrica emite e absorve luz (fótons), que é responsável pela transmissão da força eletromagnética. Tal constatação nos permite afirmar que a força eletromagnética entre dois corpos não é transmitida instantaneamente - e, sim, na velocidade da luz.
       

Forças elétricas e magnéticas

          Em 1820, o físico dinamarquês Hans Christian Öersted descobriu que a corrente elétrica num condutor está associada a um campo magnético. Dez anos mais tarde, Michael Faraday, físico inglês, e Joseph Henry, físico norte-americano, descobriram que a variação de um campo magnético induz uma corrente elétrica num condutor. Com a união desses estudos surgiu o eletromagnetismo.

          Tanto a força eletrostática quanto a força magnética estão relacionadas a partículas carregadas - e ambas representam dois aspectos do eletromagnetismo.

           Em 1837, James Clerk Maxwell, físico inglês, apresentou um trabalho no qual, matematicamente, ele unificava as forças elétricas e magnéticas, assumindo de vez a existência da força eletromagnética.

Na sua teoria da relatividade especial, Einstein demonstrou de forma definitiva a relação entre a força eletrostática e a força magnética de cargas em movimento. Em termos de intensidade, podemos ainda dizer que a interação eletromagnética é vezes maior que a interação gravitacional.


A direção desta força pode ser determinada pela regra abaixo
















 Onde:

O polegar indica o sentido da velocidade, os quatro dedos juntos e estáticos indicam o sentido do campo magnético e quando a carga for positiva a palma da mão indica o sentido da força e se for negativa, o sentido da força magnética é determinado pelas costas das mãos.
 
A intensidade da força magnética pode ser obtida por:






Onde:

Fmag = Força de origem magnética
q = carga elétrica lançada no campo
v = velocidade de lançamento da carga no campo
B = Intensidade de campo magnético gerado por um imã ou corrente elétrica.
θ = Ângulo entre a direção do campo e o vetor velocidade.


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REFERENCIAS BIBLIOGRAFIAS DE TODO O TRABALHO
( FORÇA ELETROMAGNÉTICAS


ABDALLA, Maria Cristina Batoni. O discreto charme das partículas elementares. 1ª edição. São Paulo: Editora UNESP, 2006.

BRAZ JÚNIOR, Dulcídio. Física Moderna: tópicos para o ensino médio. 1ª edição. Campinas: Companhia da Escola, 2002.

MENEZES, Luiz Carlos. A Matéria - uma aventura do espírito: fundamentos e fronteiras do conhecimento físico. 1ª edição. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.

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